UMA QUESTÃO DE NEGÓCIOS, DE FARSA E DE TRISTEZA
Trump diz a Zelensky para baixar a bola e para se preparar para pagar o que deve. Para lhe devolver, aos EUA, 500 mil milhões que os seus antecessores, nomeadamente Biden, já tinham investido na Ucrânia para servir de base na tentativa de fazerem à Rússia o que fizeram à Jugoslávia: retalhá-la para se tornar inofensiva e controlável. Para isso, apoiaram, em conjunto com a UE, o golpe de 2014 que preparou a subida da sua marioneta ao poder. Agora, Trump, pragmático, diz que não quer investir lá mais, e quer o retorno do investimento. Não em dinheiro, porque aquilo está falido, mas em géneros. E aí é um autêntico maná. Para já, quer terras raras. Essenciais, para a atual revolução tecnológica onde se inclui a inteligência artificial.
Os subordinados aqui da Europa, mais concretamente da UE, agora acumulam essa sua condição com a de farsantes. Dizem que querem também juntar 500 mil milhões para se preparem para impedirem, dizem, que Putin venha por aí abaixo e nos submeta a todos. Putin, cujo país, já tem 11 fusos horários…
Não lhes chega já um milhão de mortos!
Ou será tudo farsa?
Mas uma farsa que não nos faz rir, porque é uma tristeza.
E a campanha mediática para darem uma de ofendidos e convencerem o zé povinho, é avassaladora.
Francisco Ramalho