A Voz da Girafa
Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
segunda-feira, 24 de março de 2025
RTP governamentalizada...
domingo, 23 de março de 2025
Pais incompetentes e irresponsáveis
O motorista de uma empresa que presta serviço de transporte escolar em Guimarães, perante os desmandos de uns quantos mariolas no autocarro, em que os transportava da escola para casa, decidiu retroceder para o estabelecimento de ensino e apresentar o caso aos responsáveis escolares; a este correcto procedimento daquele profissional, perante a insegurança em que aqueles bandalhos punham a viagem, os paizinhos dos gandulos, sem um pingo de vergonha na cara, tal a irresponsabilidade que denotam na educação dos filhos, ameaçam com uma queixa.
É para este tipo de gente, escória da sociedade, capaz de invadir escolas e agredir professores e auxiliares se o menino se lhes queixa que estes o repreenderam, que é preciso que haja leis de tal forma dissuasoras que nunca mais se lembrem de repetir os desmandos, antes se concentrem em aprender a ser gente e a saber educar, no que em casa é da sua competência e obrigação, aqueles de quem são os primeiros responsáveis...
Amândio G. Martins
sábado, 22 de março de 2025
Trabalhadores da IKEA em greve na Itália
Os trabalhadores da IKEA na Itália fizeram uma greve nacional de 24 horas no fim de semana, com participação superior a 80 por cento em alguns locais. A greve, convocada pelos sindicatos da UNI Global Union viu milhares de trabalhadores saírem do trabalho em 15 de março, interrompendo as operações em várias lojas. Grandes protestos foram realizados nas unidades da IKEA em Carugate (Milão), Anagnina (Roma) e Afragola (Nápoles), atraindo centenas de manifestantes exigindo salários justos e melhores condições de trabalho.
A greve foi parte de uma campanha crescente para pressionar a IKEA a renovar seu acordo coletivo, que está sem revisão desde 2018. Apesar de 18 meses de negociações, os sindicatos relatam que a IKEA recusou-se envolver em discussões significativas e rejeitou questões importantes.
A IKEA emprega aproximadamente 7.500 trabalhadores na Itália em 40 lojas, oito pontos de encontro remotos com clientes, dois centros de distribuição e sua sede. Os sindicatos levantaram várias questões, como: salário desigual, falta de progressão na carreira, protecções reduzidas para licenças médicas, trabalho obrigatório em feriados, repressão sindical e precariedade.
A greve de 15 de março foi a maior mobilização até agora , após uma paralisação anterior de 24 horas em 24 de fevereiro em várias lojas da IKEA. Em 17 de março de 2025 , os trabalhadores dos pontos de encontro remotos com clientes e da sede da IKEA também aderiram à greve, aumentando a pressão sobre a empresa para retornar às negociações. Os sindicatos alertaram que, a menos que a IKEA se comprometa com negociações justas, mais esforços de mobilização seguirão . (de informação da UNI Global Union, 21.03.2025)
HIPOCRISIA E BARBÁRIE
O que se passa na Ucrânia e em Gaza, define bem a hipocrisia e a moral do denominado Ocidente. No leste, omitem todo o passado do conflito e armam em herói uma marioneta que deu cobertura e utilizou nazis em massacres que provocaram milhares de mortos, sobretudo em regiões russófonas como no Donbass, e ilegalizou todos os partidos da oposição (11).
Agora, por motivos estratégicos/económicos, o imperador de serviço, decide acabar com aquela guerra. Os mainatos europeus, habituados a essa indigna posição em relação aos anteriores imperadores yankees, por megalomania e estupidez, invocando o habitual principio do império de diabolizar quem pretendem submeter, querem continuar a guerra ou, pelo menos, voltar à guerra fria, recorrendo à corrida aos armamentos à custa dos compatriotas/contribuintes.
Em Gaza (e arredores), para vergonha de toda a humanidade, a barbárie continua. Um povo inteiro e um país, continuam a ser massacrados. Dia após dia, milhares de pessoas, sobretudo as mais débeis, mulheres e crianças, continuam a ser mortas ou feridas. E depois, sem assistência médica, sem alimentos, sem água potável, sem nada. Os carrascos impedem o socorro. E, já agora, o chefe dos carrascos, teve até a sinceridade de divulgar que o imperador de serviço, foi informado sobre esta última investida.
Os mainatos aqui da Europa, perante o holocausto sionista, hipócrita e cobardemente, dizem apenas lamentar. Os que dizem!
Querem maior hipocrisia e vergonha mundial, do que este miserável e tenebroso quadro?
Francisco Ramalho
quinta-feira, 20 de março de 2025
VERGONHA, É O QUE LHES FALTA
“Estas negociações, onde nem Zelensky nem a UE contam, revelam a justeza dos analistas, entre os quais me encontro desde sempre, que consideraram esta guerra como uma guerra de procuração dos EUA contra a Rússia, usando o território e o sangue ucranianos como instrumento.”
(Viriato Soromenho-Marques, Jornal de Letras, 5.3.25
E agora chamem comunista ou putinista ao professor Viriato Soromenho-Marques!
Entretanto, apenas lamentações desta gente que administra a UE perante o holocausto sionista que continua a arrasar Gaza provocando milhares de mortos e feridos, a maioria mulheres e crianças.
O que lhes falta em vergonha, sobra-lhes em descaramento, ao insistirem na guerra, propondo um investimento de 800 mil milhões.
Note-se que o carniceiro dos palestinianos, teve o cuidado de dizer que o patrão americano foi antecipadamente informado.
Francisco Ramalho
terça-feira, 18 de março de 2025
18 de Maio vamos ao Pelourinho
OS MILHAFRES DA EUROPA
Não lhes chamo falcões para não desvalorizar essas aves da rapina. Chamo-lhes milhafres. Não são altivas e imponentes, mas também são aves de rapina.
Os “milhafres” que tutelam a União Europeia mais o do Reino Unido, Starmer, são serviçais do império desiludidos com Trump por se verem de um momento para o outro, dispensados desse seu indigno papel. E sem a grandeza que caracteriza os que merecem a designação de líderes, meros milhafres, querem a continuação da guerra. Para isso, pretendem extorquir dos bolsos dos seus concidadãos contribuintes, oitocentos mil milhões de euros para o que, eufemisticamente, costumam designar por investimento na defesa. Na dissuasão da guerra. Ou seja, na corrida aos armamentos. Na industria da morte. Mas, desta vez, foram objetivos; “para rearmar a Europa” Porquê? Porque Trump, como homem de negócios, embora espalhafatoso e prepotente, mas não tolo, ao contrário do seu antecessor, Biden, viu que da Rússia não levava mais nada, mas sim da Ucrânia. Por isso, quer acabar com a guerra e sacar as utilíssimas terras raras (preciosas para a atual revolução tecnológica onde se incluiu a inteligência artificial) e outros minerais em que o solo ucraniano é pródigo, para rentabilizar o grande investimento que Biden e não só, ali fizeram para tentarem fazer o mesmo à Rússia que fizeram com a Jugoslávia; enfraquecê-la e dividirem-na para se tornar inofensiva e manipulável. Mas Ursula von der Leyen, Kaja Kallas, António Costa e Starmer, continuam com a justificação de que Putin e a Rússia, são uma ameaça. Que têm aspirações expansionistas.
Para haver uma guerra, claro que tem de haver um inimigo! E se não o houver, como no Iraque, Líbia ou Síria, inventa-se. Diaboliza-se o líder. Além disso, os milhafres acima referidos, que se consideram, evidentemente, democratas, afirmam a pés juntos, que pretendem apoiar financeira e militarmente outro que consideram também democrata; Zelensky. Apoiando a “sua” Ucrânia, dizem, apoiam toda a UE e a restante Europa. Zelensky, o “democrata” responsável pelo silenciamento de estações de rádio e televisão, de jornais, da maior comunidade religiosa do país, a Igreja Ortodoxa Russa e de quem não alinhasse com o seu discurso, e que para isso, foi ainda ao ponto de ilegalizar todos os partidos da oposição (onze) e de eliminar mais de 15 mil patriotas do Donbass por pretenderem o seu legítimo direito à autodeterminação. Aliás, conforme os Acordos de Minsk que não cumpriram.
Portanto, em vez de contribuírem para a paz na Ucrânia e na Rússia, preferem rearmar a Europa para continuarem a guerra. Assim como deveriam contribuir para o fim de outras guerras. Nomeadamente, a que dilacera a Palestina e agora as chacinas que, como era mais que previsível, se verificam na Síria. Este é que deveria, deve ser, o papel da UE e da restante Europa.
As guerras, beneficiam apenas os complexos militares industriais, nomeadamente, o mais forte, o norte-americano. E prejudicam o povo. Todos os povos.
Francisco Ramalho
Publicado hoje também no jornal O SETUBALENSE
segunda-feira, 17 de março de 2025
Eleição transformada em plebiscito...
domingo, 16 de março de 2025
SIGA A BANDA!
Grande filme. Uma história comovente entre dois irmãos.
É bom que se divulguem histórias como esta, em que se realça a solidariedade entre irmãos de sangue, ou não.
Nestes dias sombrios de guerras e de massacres, em que impera a mentira e a hipocrisia, sobretudo dos que têm poder e possibilidade de acabar com elas.
É verdade que é no cinema. Mas podia e devia ser também na vida real.
Os “senhores” da guerra (e a sua corte de avençados comentadores) em vez de seguirem estes exemplos, nomeadamente estes aqui da Europa, prometem é mais investimentos (oitocentos mil milhões) para a industria da morte que hipócrita e eufemisticamente, denominam de industria da defesa.
Francisco Ramalho
sábado, 15 de março de 2025
Nódoas incrustadas
FALSÁRIOS
Para disfarçar os vícios privados
Exageram nas pretensas virtudes
Contando não ver acesas as luzes
Quando escondem negócios viciados.
E dos que ficarem escandalizados
Conhecendo as ilegais atitudes
Querem que façam como as avestruzes
Deixando os seus desmandos abafados.
De tanto falarem em transparência
Acabam destapando a indecência
Exagerando ser gente decente;
Tão viciados de enganar o povo
Passam a ofender quem se mostra probo
Se nisso se mantém intransigente...
Amândio G. Martins
quinta-feira, 13 de março de 2025
O PSD e Montenegro fogem do escrutínio, como diabo foge da cruz!
segunda-feira, 10 de março de 2025
ELEIÇÕES NÃO SÃO DRAMA NEM CRISE
O direito de votar foi a maior conquista democrática individual e colectiva dos portugueses com o 25 de Abril de 1974.
O direito de escolher os responsáveis nos órgãos do poder político central e local, os seus programas e opções, é a forma mais activa e directa de participar na vida democrática e colectiva da sociedade e nos temas e assuntos que a todos dizem respeito.
Quem não vota perde muita da legitimidade para criticar decisões com que não está de acordo.
É verdade que o capitalismo adaptou-se ao sistema eleitoral, quer na criação de partidos que defendem o seu sistema com a política de direita, quer através do domínio da comunicação social, manipulando factos e opiniões.
Eleições não são nenhum drama ou crise. É difícil que exista uma revolução eleitoral. Mas o voto dos portugueses, pode corrigir o crescimento de desigualdades e injustiças, pode impedir a degradação e desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde, pode corrigir as deficiências no ensino, pode reclamar medidas para que o direito à habitação seja respeitado, pode melhorar os salários e pensões, pode travar o ataque à Segurança Social, pode exigir a paz e que se acabe com guerras e conflitos, para que o País e o Mundo sejam melhores.
Imperialistas
Trump (não todos os norte-americanos), Putin (não todos os russos), Von der Leyen, Starmer e Rutte (não todos os europeus e canadianos) querem alargar as suas zonas de jurisdição. O que a maioria de todos esses povos, a que acrescentarei, sem grandes dúvidas, os asiáticos, os africanos, os sul-americanos e os australianos, pretende, na essência, é viver e deixar os outros viverem com o máximo de bem-estar e tranquilidade. Cada um daqueles “cabos-de-guerra” trata, à sua maneira, de “fazer a cabeça” aos seus súbditos (é assim que eles os consideram) e acenar com o perigo que os vizinhos, mais ou menos próximos, constituem, fazendo deles inimigos a abater.
Só falta (coisa pouca…) é livrarmo-nos de todos aqueles senhores, mandá-los “à fava”, e tratarmos da nossa vida, em cooperação aberta e desinteresseira que possa trazer-nos paz e prosperidade a todos. Não sendo católico, julgo que o único dirigente que abraça estas convicções será, na actualidade, o Papa Francisco, que, infelizmente, já não terá muita vida e força para as divulgar. E desconfio de que o próprio Cristo, se voltasse à Terra, não o conseguiria.
Montenegro põe Portugal num lamaçal
domingo, 9 de março de 2025
Parem de mentir à gente
A falta de vergonha da Direita que governa, fazendo tudo para novas eleições, mas atribuindo a irresponsabilidade à Esquerda, só espantará quem não os conheça, porque sendo gente que detesta ter de prestar periodicamente contas dos seus actos, pretendem com um novo escrutínio alcançar a maioria que os isente das “impertinências” da Oposição; e como esperam que o votante penalize, como já tem acontecido, os partidos que derrubam um governo antes de tempo, há que apontar as baterias todas aos socialistas, só porque legitimamente recusam ficar obrigados a andar com o governo ao colo, que é o que sucede se apoiarem agora aquilo que Montenegro pretende, ficando impedidos de reclamar seja o que for.
De facto, tendo a bancada socialista deixado passar o Orçamento, e não tendo apoiado as moções de censura que foram surgindo, querer agora forçá-la a não votar contra a provocatória Moção de Confiança, é passar à direcção do PS um atestado de menoridade política, tanto mais que estavam prevenidos de que seria chumbada se fosse apresentada; assim, caberá a toda a Esquerda desmontar desde já as patranhas da aliança direitista e o objectivo que pretende alcançar, em vez de se desgastar na habitual luta autofágica...
Amândio G. Martins