terça-feira, 22 de abril de 2025

Ao Papa Francisco

 

 PREGOU NO DESERTO

 

A falsidade nunca foi tão falsa

Não há nada que não se falsifique

O conceito de honra caíu a pique

A trafulhice dança toda a valsa.

 

A dignidade anda nua e descalça

Há cada vez mais quem a crucifique

E cada vez menos a quem se aplique

Lutando contra tudo que a desfalca.

 

Insistem na mentira repetida

Até que ganhe foros de verdade

Com toda a perfídia despercebida;

 

Reduzindo-se a gente corajosa

Capaz de combater a falsidade

Poucos crêem na senda virtuosa...

 

Amândio G. Martins

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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