terça-feira, 12 de outubro de 2021

Proposta de Orçamento do Estado para 2022

 Na proposta de Orçamento do Estado para 2022, o governo 

tem de ter em linha de conta as suas próprias previsões: O PIB 
crescerá e, em 2022, o défice diminuirá. Assim, há margem orçamental, dizem os economistas que se cifra em mais de 2 mil milhões de euros, para poder responder à maioria, os trabalhadores. É um insulto querer subir os salários da Função Pública(FP), nuns miseráveis 0,9%(!). Esta percentagem dos vencimentos da FP serve de bitola ao sector social e à iniciativa privada para calibrar os ordenados aos seus empregados. O executivo enche a boca, que é preciso combater a pobreza, devendo saber que há milhares de trabalhadores que apesar de terem salário são pobres! As alterações às leis do Código do Trabalho são um imperativo, porque estão grosseira e ostensivamente desequilibradas a favor dos patrões. Ninguém acredite que a economia crescerá e o país avance pagando salários na base do ordenado mínimo nacional... A justiça social tem de ser inscrita no OE2022.
Os impostos que pagamos nos combustíveis, que aumentam o custo de vida, e é debitada na factura da electricidade, são injustos e altíssimos. Pornográficos!
Não esquecer que as medidas aprovadas, à esquerda, no OE2021 foram residualmente concretizadas(!). Ainda não há escrutínio oficial sobre a execução orçamental, porquê? Este ministro das Finanças tem sido um infeliz seguidor do ministro anterior, Mário Centeno, o denominado 
«Sem-tino». 
Caso o executivo não responda a todas estas situações, e se o BE, 
o PCP e o PEV viabilizarem o OE2022, descredibilizam-se. Irremediavelmente!

Vítor Colaço Santos

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