terça-feira, 31 de outubro de 2017

A César o que é de César, a Portugal o que lhe é devido

Segundo temos lido e ouvido nos meios da comunicação social, ao presidente do Governo espanhol – Mariano Rajoy – não lhe agrada a actual situação política em Portugal, pois, segundo terá dito, não se revê na maioria e coligação de esquerda que governa o nosso país, pelo que não descortinamos tal descortês azedume.
Para além da sua ingerência ser assaz anti diplomática, lembramos-lhe que há dois séculos estamos usurpados do território e da Praça de Olivença, quando a comunidade internacional obrigou que Espanha fizesse a entrega imediata do que não é ou nunca foi sua pertença, apesar de a isso se ter obrigado e assinado no Congresso de Viena, em 1815.
De igual modo o mesmo não deve fazer em relação ao povo da Catalunha, uma vez que já muito antes a 1640, o desejo dos catalães era a sua independência, livre do jugo de Castela, agora Espanha.
Portanto, deixemo-nos de meias palavras e ponhamos os pontos nos is, para não nos acontecer o mesmo como o diabo fez à mãe.

José Amaral

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