domingo, 13 de agosto de 2023

Pitonisa

 

Acho imensa piada a José Manuel Diogo, apresentado como  presidente da Associação Portugal-Brasil 200 anos, que há muito escreve no JN às quintas-feiras, e na pré-campanha eleitoral para a presidência do Brasil, vendo que todas as sondagens davam grande vantagem a Lula sobre o inenarrável Bolsonaro, dava por muito boa a governação deste último, deixando claro que, a concretizarem-se aquelas previsões, “o Brasil se arrebenta”.

 

Aquando da última campanha eleitoral para as legislativas de cá, escreveu um texto com o título “O regresso da Direita”, e seguro da próxima vitória desta dizia: “Chumbado o Orçamento, morta a geringonça, num instante mudará o ciclo e os seus protagonistas. E como também sempre acontece, ao ciclo da Esquerda vai seguir-se um da Direita. Agora pode muito bem acontecer que Paulo Rangel seja o “novo” Passos e Nuno Melo o “novo” Portas. Afinal, à Direita também ninguém vai governar sozinho”.

 

Mas como a “desgraça” que previa não aconteceu, e o CDS de Cristas ficou reduzido a um nome, por exclusiva responsabilidade da “santa” senhora que, entre muitas outras sandices, não perdia um debate no Parlamento com a presença do chefe do Governo para se lhe dirigir da forma mais grotesca, que as boas maneiras reservava-as para os salões da gente “bem”, este senhor Diogo augura agora para o CDS, com Nuno Melo, um futuro brilhante.

 

Diz ele no seu mais recente escrito: “Hoje, a mensagem de Nuno Melo recoloca o partido onde Portugal precisa dele. (...) Basta ler o que está escrito. Familia, propriedade, trabalho, liberdade. Goste-se muito ou pouco, o verdadeiro CDS está de volta, como Paulo Portas o desenhou”. E, realmente, aquela nova frase-chave é, relativamente a“Deus, Pátria e Familia” que lhe esteve na génese,  um bocado mais comprida...

 

Amândio G. Martins

 

 

 

 

 

 

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