segunda-feira, 14 de agosto de 2023

São como charcos de rãs

 

Margarida Rebelo Pinto, conhecida autora “pink”, tem na revista dominical do JN - Notícias Magazine”-  um espaço onde semanalmente nos dá a conhecer as banalidades que a preenchem, quase sempre à volta do que foi a maravilhosa vida da casta a que pertence, antes de  a “praga socialista” que os incomoda subverter tudo, banalizar tudo e desvalorizar até o que foram boas maneiras; e no mais recente escrito, mais uma vez, passou por cima do que foi o empenhamento motivacional e financeiro do Governo nas JMJ, atribuindo os louros do seu sucesso quase só ao presidente da Câmara de Lisboa.

 

“São como charcos de rãs, fazem grandes matinadas, tudo são palavras vãs”; é que no suplemento “Dinheiro Vivo”,  que acompanha o mesmo jornal aos sábados, escreve outra senhora da mesma casta, chamada Inês Teotónio Pereira que, tal como fazia a ex-directora, Joana Petiz, que marchou não sei para onde, atribuem aos socialistas todas as desgraças por que, na sua isenta avaliação, Portugal tem passado desde a revolução democrática.

 

Diz Margarida: “O Mundo apaixonou-se por Portugal e a Câmara de Lisboa mostrou-se competente e capaz de concretizar dos maiores eventos jamais realizados na nossa capital; o nosso presidente da República, católico convicto, exultou 24 horas sobre 24”, embora tivesse exagerado naquele “ momento gago que foi o vigoroso aperto de mão à saída do papa do avião”.

 

“Estão de parabéns o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, bem como Ricardo Sá Fernandes – aqui talvez contrafeita, para temperar o entusiasmo por Moedas. E terá sido mesmo Ricardo? -  "Moedas, com a segurança e a calma que o caracterizam, nunca deixou de acreditar que seríamos capazes. Como é habitual, o primeiro-ministro esteve sempre no país do Nim que é o seu habitat natural, aproveitando o final apoteótico do evento para apanhar a boleia dos vencedores”...

 

Amândio G. Martins

 

 

 

 

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