sábado, 24 de outubro de 2020

Contrafacção generalizada

 

“Quem de entre vós nunca pecou”...

 

 

É sabido que a contrafacção, a economia paralela em todas as suas facetas, roubam aos cofres do Estado muitos milhões anualmente, desfalque que tem sido apontado em todo mundo; e isso não acontece sem a “colaboração” de toda a gente, que umas vezes sem fazer a menor ideia e outras sabendo perfeitamente que a “marca” que está a comprar é mais falsa que  Judas, seja ela de roupas e calçado ou até máquinas para os mais variados fins, porque a preocupação de quem compra é verificar se aquilo lhe preenche as necessidades, não se é ilegal, que para isso estão as polícias respectivas.

 

É certo que as autoridades a quem cabe fazer a fiscalização o têm feito, nas suas incursões por feiras e fábricas, estas nem sempre a funcionar em barracões clandestinos, mas em unidades que funcionam de cara descoberta, que muitas vezes usam a matriz da marca famosa cuja confecção lhes é confiada para se proverem de grande quantidade de etiquetas jenuínas, que depois usam em muita mercadoria que vendem por sua conta e risco, após entregarem a encomenda do contrato ao cliente, situação em que este nem é cúmplice nem prejudicado, embora o artigo que assim adquire a baixo preço só em aparência seja  irmão gémeo do verdadeiro, que custa um balúrdio nas lojas do “chique”.

 

 

Amândio G. Martins

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