terça-feira, 13 de outubro de 2020

Sem imprensa não há democracia, mas...

 Sem imprensa, sejam jornais ou magazines, não há democracia. 

O jornalismo é o último reduto para acreditarmos no que se passa 

e vai pelo mundo. São vozes mais fiáveis, incomparavelmente,

do que as redes sociais, onde imperam as notícias falsas. Se são falsas, 
acabam por não serem notícias. A imprensa, reitero, é o último baluarte 
da verdade. 
Mas atenção!, também pode ser um veículo de manipulação. Por cá há 
exemplos que não abonam em nada a imprensa e o jornalismo.
Nomeadamente, há os que parecem órgãos laterais de partidos...
O panorama local está en-direitado. Não há um único jornal/magazine que 
tenha uma linha editorial à Esquerda...
Não somos todos tolos e daí haver gente que eu conheço, se ter fartado e 
deixado de comprar imprensa... No meu modesto ver esta situação também 
contribui para o declínio nas vendas... Apesar dos pesares sou um comprador
diário de jornais/revistas que mantêm uma rubrica impropriamente 
designada de'Cartas ao Director'.Ora aqui está um menosprezo por quem escreve! 
São, em grande parte, artigos de opinião. Ponto. Não me revejo e ainda assim, 
luto para que existam. Ainda há (pouca) gente higiénica a escrever.
Não nos esqueçamos que até houve um responsável máximo
da Autoridade Reguladora para a Comunicação Social que disse:
« Cartas ao Director não interessam para nada. São uma merda(!)». Uma magna pérola...
É necessário filtrar. O jornalismo tem de ser uma  voz crítica e escrutinadora, 
sempre. Devem ser contrapoder! Ler jornais é, sem dúvida, saber mais!
É mais do que uma frase feita - é a realidade.
Vida longa à imprensa!, e a quem a trabalha!

                                            Vítor Colaço Santos 

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