quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Apressemo-nos porque "eles" têm pressa!

Aqui vai um texto que enviei para o PÚBLICO ( em 12/1) mas não passou o crivo editorial


Sim, apressemo-nos mas não a "toque de caixa" e na direcção para que "eles" nos querem empurrar. Pelo contrário, façamos uma barragem ao poder que, percebendo que o tempo se lhes vai (e o tempo é a "a marca da impotência") acelera "a todo o pano" para nos encostar a factos consumados. O relatório, encomendado ao FMI, é mais uma das marcas do (des)governo de Portugal a quem já chamei de incompetente mas, reconheço-o, enganei-me. Eles são bem determinados na prossecução dos seus desideratos que por sua vez já vêm a juzante (mas em conluio) dos verdadeiros mandantes, os "spin doctors" financeiros e as organizações mais ou menos secretas que se vão reunindo em Davos ou noutros lugares, mas cujas agendas estratégicas são preparadas a melhor recato. Pareço tolinho? Olhem que não...
À crise financeira passou a chamar-se crise das dívidas soberanas, juntaram as pedrinhas e, como edifício tinha abanado, toca de castigar os seres humanos com propaganda sobre a "inevitabilidade do devir" e, sempre com pressa (não vão os cidadãos "dar por ela"), toca de irem lançando análises e estudos(?) que, depois de estarem no ar, vão fazendo o seu caminho. E, se "não pegar" diz-se que que não era bem assim, fica-se pela metade e volta-se à carga... "and so on". Até já não recuarem mais...
Pedro Lomba hoje, no PÚBLICO, diz uma grande verdade: o ESTADO foi capturado. Nunca estive tão de acordo. Estando prisioneiro "deles", nada mais fácil dizer mal dele para o porem no seu seu desígnio: a inexistência.
Apendamos: viremo-nos face a face para "eles" e, com a mesma pressa, digamos: desapareçam! (o que não farão de moto proprio...).

Fernando Cardoso Rodrigues 

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