Li só hoje o «ensaio» de Helena Marujo (PÚBLICO, 8/1/2013). Convicto, optimista e rico de valores para 2013.
Sublinho o seguinte: "o que emerge de mais nítido para o futuro próximo é repararmos e cuidarmos do intangível; passaremos lenta, mas determinadamente — de um tempo de austeridade para um de honestidade e integridade; de uma época de impunidade, para uma de respeito reverente pelo outro e as suas circunstâncias; será o momento de muitas pessoas deixarem o seu derrotismo, resignação e paralisia, e decidirem intervir na história. Voltaremos, como no pós-guerra, a gerações cépticas,mas de um cepticismo não-fundamentalista, já que acreditarão que o futuro não pode ser a repetição do passado, e que há muito a inventar. Que se indignarão e comprometerão, como propõe brilhantemente Stéphane Hessel [autor do recente livrinho Indignai-vos!]. Vão surgir mais projectos de boa cidadania e de promoção de uma consciência crítica; Helena Marujo levanta a questão: " o que é uma vida que vale a pena ser vivida?"
O intangível, a honestidade, a integridade, o respeito, a intervenção dos cidadãos na história, a invenção do futuro (jamais a repetição do mal passado), a indignação, o compromisso, a (boa)cidadania, são alguns dos valores que a professora defende.
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