Coisa diferente seria a arte e a literatura em particular. Amar um livro, amar as personagens que se amam entre elas. Um livro nosso, uma história que adoptamos; vários livros, várias histórias que se renovam e que nos amam. Onde se amam ideias e se inventam belezas que se fazem amar.
Talvez por isso tanta gente escreva livros e tanta gente ache ser necessário esse objecto de amor. Que amiudadamente se agarra sem ser para ler, que apenas se cheira e onde se deslizam os olhos deleitados por páginas folheadas em contínuo com volúpia.
Excerto de “Por um título”.
Obrigada pelo seu pontapé de saída. Hoje, sobretudo! "Um livro nossso, vários, livros, várias histórias (...) objecto de amor (...) que apenas se cheira". Bem bonito.
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