Quando alguma figura dos governos de António Costa via o seu nome apontado por envolvimento nalguma coisa menos clara, logo apareciam elementos do partido que agora lidera a governação, quase sempre o seu líder, a exigir ao então chefe do governo explicações, quando não a demissão imediata do elemento em causa, com o argumento de que o país precisa de gente impoluta nas suas instituições, o que é sempre bonito de se ouvir, quando o pregador é algo mais que uma espécie de frei Tomás.
Todavia, a actual governação ainda está a meses de completar um ano e a única coisa vistosa que realmente se lhe conhece tem sido a substituição atrabiliária de gente nos mais variados postos de direcção, tanto quanto se sabe sem qualquer exigência de competência profissional e idoneidade ética, parecendo ser o cartão partidário garantia suficiente para atestar o valor da pessoa; assim, é inexorável que os casos comecem por ir aparecendo, e ainda a procissão vai no adro...
Amândio G. Martins
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