sábado, 18 de janeiro de 2025

Gloria Eterna ao enorme Miguel Torga!

Adolfo Correia da Rocha, ficou reconhecido pelo pseudónimo Miguel Torga. Extraordinário poeta e escritor, do século XX, ensinou-nos a coragem, a verticalidade, a honradez - a sermos homens inteiros. Além de contista, ensaista, memorialista e dramaturgo, Torga foi um dos nossos melhores a escrever a vida dos aldeões, dos camponeses, da paisagem campestre, para além do seu amado Marão. 'Mandam os que cá estão', dizia, com a propósito. Prezava, de sobremaneira, a intervenção social. Justamente laureado com o Prémio Camões de 1989, o expoente da língua portuguesa. Cultivava ao máximo a discrição, não dando autógrafos, sendo a simplicidade em figura de gente grande. Desapareceu-nos fisicamente há 30 anos, em Coimbra, onde nesta cidade, em Celas, tem uma Casa-Museu, na rua (curiosamente) Fernando Pessoa, nº3. A visitar! Os seus Diários são verdadeiras obras criadoras de Arte. A Arte na Criação salvará a Humanidade, terá dito. Merece honras, num repouso Eterno, no Panteão Nacional! Amo a obra do enorme Miguel Torga.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.