quarta-feira, 16 de maio de 2018

Meus artigos de opinião e outras reflexões



1 – Há sempre uma primeira vez
Esta frase é vulgaríssima. Todo o mundo assim sentencia. No entanto, há sempre uma primeira vez que jamais se repetirá. Por exemplo: - nascer e morrer jamais se repetirão no mesmo ser.

2 – De gravidade extrema
O que se passou na academia do Sporting, em Alcochete, foi de uma gravidade extrema, quando vândalos, em plena luz do dia, semearam o pânico e ódio, agredindo e destruindo tudo que pela frente encontraram.
A impunidade actual, de nem carne nem peixe, está a provocar o caos social e a degradar o ambiente vivencial.
Finalmente, o mundo corrupto cada vez mais estende a sua criminosa teia sem olhar a meios para levar avante os seus delinquentes propósitos intimidatórios.
Continuamos a afirmar que, se fossem presos todos os bandidos, Portugal seria mais ermo que o Pico dos Himalaias.

3 – Viagem sem regresso
Ontem assisti a um funeral de mais um ‘parceiro’ de família, restando-me, agora, somente as ‘parceiras’.
E, olhando para os que ficam, vejo que, para mim, o mundo vivencial vai-se encurtando inexoravelmente. Companheiros de escola, da vida militar, de trabalho, e outros, vão passando para a outra dimensão, deixando-me mais só e abandonado.
Vendo o que já não vejo, o futuro está, assim, ao dobrar da esquina do dia-a-dia, rumo ao infinito.

4 – Saindo do sufoco
Saindo do sufoco que a troica nos impôs, mas urdido por ‘nossa’ própria culpa, a nossa Economia – dizem os sortudos – vai de vento em popa.
Tudo se vende, tudo se compra, enquanto os bancos já abriram escancaradamente os cofres a todo o tipo de agiotagem, após terem sido aprovisionados por muitas centenas de milhões, provindas daqueles que nunca deveram o mais ínfimo calote.
Entretanto, os LADRÕES DISTO TUDO continuam a gozar na maior das liberdades e connosco também, pavoneando-se com todos os milhões que nos roubaram e sem porem os costados no xadrez, porque continuam a ter as costas quentes por uma Lei que tais patifes defende.
Por sua vez, o salário mínimo nacional é que é considerado o ‘cancro’ da nossa ‘hiper’ Economia, que tal altíssimo montante não aguenta, enquanto uns tantos salafrários ganham num só ano o que os seus escravos, eufemismo de colaboradores, tal ganhariam em século e meio de árduo trabalho. Mas que moralidade é esta?
E, já agora, caros leitores, o que dizer sobre os preços dos combustíveis? São consumíveis mais caros que o preço do ouro, quando na procedência o seu preço é igual ao da uva mijona, como sói dizer-se.
De facto, para sermos portugueses pagamos e não bufamos, até um dia!

José Amaral





1 comentário:

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