segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Atirar novos contra velhos. Em força!


Atirar novos contra velhos. Em força!

Quando não há competência, nem capacidade para se fazerem “Reformas de Fundo do Estado”, fazem-se de tristes remedeios, e normalmente fica tudo na mesma ou pior. E de facto neste últimos anos quando se compreendeu que seria necessário arrepiar caminho, dado estarmos a ficar falidos, em vez de haver um “grupo de sábios”, até já não “muitos” jovens que dessem boas ideias aos políticos de serviço e aos jovens, para se fazer bem, optou-se por mais do mesmo com uma classe política por demais “instalada”, quer nas governações, quer nas oposições, todas!

E então, em vez de se fazer uma Reforma global de tudo que implica gastos excessivos do Estado, como Câmaras Municipais, Institutos, Fundações, Ministérios, Empresas Municipais e semelhantes, Mordomias sempre aos mesmos e PPP, e Estado Social ( educação, segurança social e saúde) não, há que ir cortando onde é tão simples – nos velhos e nos gastos destes! - deixando ficar tudo na mesma, onde dá mais jeito aos mesmos. Aos próprios, todos, políticos!

E vai de cortar nas reformas e pensões. E para ser uma tarefa mais simples há que fazer passar aos nossos média, que tanto gostam de ter telejornais de quase duas horas e jornais de fantásticas primeiras páginas, que os reformados e pensionistas são uma praga cinzenta, a abater. E acaba-se, seja por nada fazerem – mesmo que já tenham feito – e só gastarem dinheiro, seja por não haver direito de haver velhos a receber dinheiro, mesmo tendo descontado, mas já não estando a trabalhar.

E ainda por cima dizendo aos jovens que quando forem velhos não vão ter direito a reformas, pelo que não há que hoje pagar a reformados.

E ninguém quis passar a ideia, não conveniente, que os políticos de serviço não quiseram reformar tudo o que os envolve e gasta balúrdios de dinheiro dos cofres do Estado. E já referido acima.

E nenhuns políticos, das governações e das oposições, conseguiram até hoje, e difícil será fazê-lo amanhã, fazer criar riqueza, criar empregos, aumentar a indústria, a agricultura, as pescas, os serviços. E como aproveitar os velhos para irem gastando algum dinheiro na ecomimia, para também ajudarem a mantê-la viva. E a manterem-se não mortos!

E o raio dos velhos, até por experiência de vida, podem dar ensinamentos aos mais novos. Que não tendo que ser necesariamete seguidos podem ser experiencias que evitam estar sempre a fazer tudo de início, quando se pode fazer uma parte e aproveitar experiências de velhos feitas até meio percurso. E acertar. Mais e melhor!

Mas, o que está a ser “fabricado” e bem – ou mal! - é o odio dos novos aos velhos! Os filhos odiarem os pais. Os netos odiarem os avós. Estas classes políticas com gosto, isso incentivam. Mas será que não têm pais, nem avós? Ou se têm, é-lhes lixo? Filhos não devem querer ter para não arriscarem serem odiados, amanhã!

Augusto Küttner de Magalhães

2 comentários:

  1. Augusto
    Está com inspiração. Os temas são actuais. Continuar é preciso até que isto mude.

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  2. Obrigado Clotilde Amiga

    Forte abraço

    augusto

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