O reconhecimento de Aristides de Sousa Mendes demorou
mais que o desejado. Salvou do extermínio nazi mais de
30 000 pessoas, nomeadamente judeus, mas também
republicanos e comunistas espanhóis, que seriam mortos,
às mãos do criminoso fascista, Francisco Franco, caudilho
da Espanha Franquista. Esta elevadíssima e luminosa atitude
originou a sua expulsão de quaisquer funções ao nível do Estado
fascista português, à época. Foi Salazar quem tomou a decisão.
A ditadura nem deixou o ex-cônsul poder exercer o professorado.
Acresce, que Sousa Mendes teve 14 filhos e morreu na miséria...
Estas reticências dariam cem comentários!
O exemplo que deixou é o máximo de amor ao próximo, devendo,
obviamente, ter honras para figurar no Panteão Nacional!
Estas singelas palavras também são uma humilde homenagem póstuma de agradecimento a quem decidiu em consciência e com coração a favor da Humanidade. A acção de Aristides emociona-nos pela grandeza de alma
Este Homem 'não' morreu, continua vivo no coração de muitos e muitas que querem dar vida à Vida!
Vítor Colaço Santos
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