terça-feira, 26 de janeiro de 2016

URGE A REVOLUÇÃO

Aqui chegados. Vejo esta gente a eleger o papagaio Marcelo. De facto, para que servem as eleições com tanta gente ignorante? A Marisa é um fenómeno muito interessante mas não é revolucionária, nem sei qual é a ideologia do Bloco, eles até falaram em revolução no comício do Porto, mas que revolução? Não é certamente a subversão da ordem estabelecida, não é certamente o derrube do capitalismo. O Bloco aceita as instituições burguesas, aceita a União Europeia. Creio que, quanto a nós, estamos bem nesta linha de provocação do instituído, de permanente desafio à sociedade mercantil. Faltam-nos aliados, companheiros. Ao nível da escrita, temos feito o que há a fazer, temos colocado o dedo na ferida. Pensamos até que o problema não está tanto no dinheiro mas sim na riqueza e até na posse. Quanto mais se tem mais se quer. As pessoas agarram-se aos bens, à riqueza, competem por eles. É uma sociedade desumana esta controlada pelos apostadores das bolsas e dos mercados, pelos "investidores", pelo casino, é uma sociedade de abutres, por muito que a Ana da confeitaria seja simpática comigo todos os dias. É uma sociedade de chacais por muito que as crianças brinquem. E não é com eleições nem com deputados que se vai lá. A lavagem ao cérebro mantém-se. A imbecilidade da "Quinta" e afins mantém-se. O tédio mantém-se. Nada há de espantoso, de maravilhoso no quotidiano. As pessoas repetem-se. É mesmo necessário recomeçar do zero. Regressar à Idade do Ouro. Isto tornou-se insuportável, abominável. Urge, mais do que nunca, a revolução.

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