sábado, 25 de maio de 2019


Eu vou votar...


Seja para o que for, se há eleições, eu sempre voto, porque sou de um tempo em que eleições eram raridade e ninguém era estimulado para isso; os iluminados que então dirigiam o país entendiam que era melhor não dar muita confiança ao povo, e quando lhe permitiam votar, era num simulacro de eleições, fazendo tudo para que a coisa pendesse para o lado que queriam.

A preocupação maior agora é com as forças que querem acabar com a UE; todavia, e “mutatis mutandis”, há muito que também fornecemos à Europa deputados que querem o mesmo, ou querem de lá só os “mimos”, nada de compromissos com deveres.

Diz o arquitecto Gomes Fernandes, no JN: “Um país é o retrato do carácter dos seus cidadãos e a vida não são só direitos, muito justos que sejam, mas deveres e compromissos que a todos responsabilizam; não sejamos como aqueles anarcas que diziam: o voto é uma arma, se o dás ficas desarmado; ao contrário, se   é uma arma, usa-a para não seres abatido”.

Diz, no mesmo JN, José Manuel Diogo:”Não amamos a Europa? Amamos sim. Só não nos lembramos disso porque estamos casados com ela há muito tempo e já nos esquecemos de quando éramos namorados. Amamos a Europa porque nos deu o dinheiro com que pudemos deixar de ser o país rural que os nossos antepassados  nos deixaram, porque sem ela os nossos filhos não podiam estudar no estrangeiro, e porque  ela não tem permitido os Francos, os Hitleres e Mussolinis”.


Amândio G. Martins



2 comentários:

  1. Votar é um privilégio do qual nem todos podem usufruir, e não vão assim tão longe os tempos em que eu não poderia exercer esse direito!
    Por isso é pelos motivos que também enumera no seu texto, Eu TAMBÉM ! SEMPRE !

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  2. E os Salazares... e a guerra (civil, toda!). E saio do avião em Riga com o cartão de cidadão e, pago o café com o que trago no bolso. E muito mais ( embora modificável), cria união de seres humanos e não divisão!

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