quarta-feira, 29 de maio de 2019

Voto obrigatório?

O "obrigatório" é antipático mas "voto" ( tempo verbal e substantivo) é-me muito querido. O debate sobre o título foi aberto por Mafalda Anjos, directora da VISÃO no seu editorial - OPINIÃO - da semana passada, ainda antes de sabermos dos obscenos 70% da abstenção, é absolutamente pertinente, e, aliás, já está na lei da Bélgica e do Luxemburgo. E o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos já o reconheceu, em 1971, como não antidemocrático nem violador da liberdade de pensamento.
A " obscenidade" atrás referida é tanto maior porque ela é, depois (embora sem intenção, algumas vezes), incensada ao colocá-la em primeiro ligar dos resultados em paridade com as percentagens dos viverso partidos e até denominando-a, levianamente, por Partido, sem aspas. Ou seja... " o crime compensa".
E porque eu não quero que assim seja, embora aqui o "crime" se chame imensa vezes "sonsice egomaníaca", vou mais longe e digo: estes abstencionistas são a mesma gente que deixa a garrafa de plástico na areia da praia, deita a beata para o pinhal, atira o maço de cigarros vazio pela janela do carro ou.... come lagosta mesmo sem gostar do paladar, puxa a cadeira para trás e fala alto ao telemóvel, enquanto todo o restaurante almoça e conversa serenamente ou, pior que isso.... pratica as duas coisas! São "nulos" mas.... têm que o declarar na cabine de voto! E assim saibamos verdadeiramente quem são estes nossos "concidadãos"  que agora andam a " fazer o mal e a caramunha".

Fernando Cardoso Rodrigues



1 comentário:

  1. Também me parece que obrigar esses "portugas" a votar não é violência nenhuma...

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