sábado, 18 de maio de 2019

Prevenir é preciso



O desgaste de Marcelo, actual presidente da República, andarilho e trota-mundos, apaziguador, promotor e perturbador de opiniões de rua e de estados de alma em conflito com a vida sócio-familiar-laboral, visita amiúde de lugares de queixume, presença certa que se distribui na escuridão aonde se revela a fome, é notório e acentua-se dia após dia. As sondagens denunciam o ritmo e o cansaço que se torna público, ou são notícia. O homem, no entanto, tem sete fôlegos e aguenta-se ainda a bom nível. Mas Ferro Rodrigues, presidente da A.R. percebendo isto, viu-se na necessidade de vir a terreiro, numa de antecipação a um diabo tecedor de qualquer surpresa, enaltecê-lo e dizer dele, mais e melhor do que Maomé disse do presunto e derivados. O presidente da AR, tem a percepção ou desconfia ao de leve, que se aparecer quem faça da ousadia, coragem, e avance contra Marcelo, no estado mais débil em que se encontra, pode causar estorvo e dificultar-lhe a renovação expressiva do mandato, que para ele guardado está. Mas Ferro sabe que o prof. Marcelo, está em queda, que sendo notória não é significativa, mas preocupa os seus adeptos, simpatizantes e seguidores de agitação, e registada entre mil sorrisos popularizados, que se levam para casa e são testemunho para  mais tarde recordar, e esse ligeiro apagão possa abrir espaço à candidatura de personagem atrevida, que acredite poder fazer-lhe oposição bem estruturada, e à sua esgotada popularidade fabricada pacientemente, durante anos. Mais comedido, hoje o actual Chefe de Estado remete-se a um silêncio ligeiro, disfarçado de alguma discrição, com aviso de que nos devemos habituar a essa nova atitude e forma de actuação. Descobriu que falar por falar e até falar de mais, pode não ser o mais acertado. E isto foi o que sempre nos pareceu certo!*

-*( hoje 18.05-inPúblico)
-*(in JN.10-06/"Falar demais é moléstia")

                                                        

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