sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Montenegro sem tirar nem pôr

 

O espantoso espectáculo que o primeiro-ministro deu no Parlamento, esgrimindo lealdade perante um adversário político, ao mesmo tempo que demonstrava todo o contrário do que pressupõe  lealdade, mostrou um Montenegro igual a si próprio, na sua estafada dialética de demagogo barato, a que o seu característico sotaque de cana-rachada dá ainda mais realce; e ficou claro que a prometida proposta que não podia ser recusada não era mais que um arremedo do estilo mafioso de “Dom Vito Corleone”, interpretado por Marlon Brando, no célebre filme “O Padrinho”.

 

E se Pedro Nuno conseguir resistir às tais pressões, e mantiver a firmeza prometida na defesa dos princípios, terá prestado à regeneração da política um meritório serviço, e feito uma rara demonstração de que não vale tudo na procura de poder, até porque já há estudos de entidades insuspeitas e suficientemente credíveis que demonstram que o que defende é muito mais do que um mero capricho para criar problemas à governação de Direita...

 

Amândio G. Martins

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