segunda-feira, 14 de outubro de 2024

O GRANDE CAPITAL APOIA ISRAEL E O SEU 1.º MINISTRO

 


A Inglaterra (através do seu 1.º ministro, Chamberlain) e a França (através do seu presidente do conselho, Daladie), reuniram-se no final de Setembro de 1938, em Munique, com Hitler e Mussolini, assinando um acordo intitulado de paz, e que deu luz verde para a Alemanha nazi iniciar a ocupação da Checoslováquia. O branqueamento de Hitler efectuado pelo 1.º ministro britânico foi ao ponto de afirmar que Hitler «é um homem em quem se pode confiar». Em França, Daladie, criou um ambiente idêntico com o ilusório acordo de paz. Seis meses após a reunião de Munique, a Alemanha nazi desencadeia a segunda guerra mundial.

O grande capital para defender o que considera ser os seus interesses não hesita em branquear e apoiar regimes e políticos de duvidosas ou falsas intenções democráticas e humanitárias, de fomentar a corrida aos armamentos, ao militarismo, à confrontação e  guerra. Foi assim sempre e tal é bem visível na actualidade, embora procurando iludir os povos com declarações contraditórias de políticos responsáveis das principais potências capitalistas, mas não pondo em causa os objectivos e estratégias definidos e apoiados, nomeadamente, pelos norte-americanos, em que não existe qualquer preocupação em dar resposta aos problemas e anseios da humanidade.

É neste contexto que se insere a protecção e apoio que Israel e o seu 1.º ministro Netanyahu têm usufruído dos E.U.A., U.E., Nato, G7, etc., para a guerra, o genocídio, os massacres na Palestina com a matança de mais de 40 mil pessoas, incluindo crianças e mulheres, os mais recentes ataques ao Líbano, o aumento da crescente tensão no Médio Oriente, o confronto com a ONU e o desrespeito pelas suas deliberações, fazendo parte duma política de guerra e confrontação nas relações internacionais.

É assim cada vez mais importante a mobilização e luta na defesa da paz, da soberania e direitos dos povos.

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