A Inglaterra (através
do seu 1.º ministro, Chamberlain) e a França (através do seu presidente do
conselho, Daladie), reuniram-se no final de Setembro de 1938, em Munique, com
Hitler e Mussolini, assinando um acordo intitulado de paz, e que deu luz verde
para a Alemanha nazi iniciar a ocupação da Checoslováquia. O branqueamento de
Hitler efectuado pelo 1.º ministro britânico foi ao ponto de afirmar que Hitler
«é um homem em quem se pode confiar». Em França, Daladie, criou um ambiente
idêntico com o ilusório acordo de paz. Seis meses após a reunião de Munique, a
Alemanha nazi desencadeia a segunda guerra mundial.
O grande capital para
defender o que considera ser os seus interesses não hesita em branquear e apoiar
regimes e políticos de duvidosas ou falsas intenções democráticas e
humanitárias, de fomentar a corrida aos armamentos, ao militarismo, à
confrontação e guerra. Foi assim sempre
e tal é bem visível na actualidade, embora procurando iludir os povos com
declarações contraditórias de políticos responsáveis das principais potências
capitalistas, mas não pondo em causa os objectivos e estratégias definidos e
apoiados, nomeadamente, pelos norte-americanos, em que não existe qualquer
preocupação em dar resposta aos problemas e anseios da humanidade.
É neste contexto que
se insere a protecção e apoio que Israel e o seu 1.º ministro Netanyahu têm
usufruído dos E.U.A., U.E., Nato, G7, etc., para a guerra, o genocídio, os
massacres na Palestina com a matança de mais de 40 mil pessoas, incluindo
crianças e mulheres, os mais recentes ataques ao Líbano, o aumento da crescente
tensão no Médio Oriente, o confronto com a ONU e o desrespeito pelas suas
deliberações, fazendo parte duma política de guerra e confrontação nas relações
internacionais.
É assim cada vez mais
importante a mobilização e luta na defesa da paz, da soberania e direitos dos
povos.
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