quarta-feira, 1 de maio de 2019


Como são tristes os patinhos sem água...


Um sujeito que vivia de expedientes e exibia sinais exteriores de riqueza incompatíveis com essa situação respondia, a quem lhe perguntava como conseguia uma vida tão próspera, já que não se lhe conheciam fontes de grandes rendimentos, dizendo com cinismo que “todos os dias de manhã há algures um pato que se levanta, é só ter a sorte de encontrá-lo”.

E era assim também que, segundo a notícia do JN,  prosperava José Silvestre, representante em Faro de uma marca de barcos de recreio de luxo, de fabrico espanhol, a quem os promitentes compradores entregavam milhões de euros como sinal de interesse na aquisição e ficaram sem dinheiro e sem barco, com o vigarista a viver refastelado no Brasil.

O que diverte em tudo isto é o facto de as vítimas, magnatas da construção portugueses e um joalheiro árabe, supostamente serem gente traquejada no mundo dos negócios -  razão por que ficaram ricos -  caírem tão facilmente neste “conto do vigário”...


Amândio G. Martins

2 comentários:

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