AGRESSORES
Mal tomou posse como presidente do Conselho Europeu, António Costa, foi de imediato reafirmar o apoio da UE ao democrata dos quatro costados, o homem que ilegalizou todos os partidos do seu país à exceção do seu e de outro da extrema direita. O democrata dos quatro costados, que inviabilizou com um banho de sangue (15 mil mortos) a justas aspirações da população russófona do Donbass à sua autodeterminação e que posteriormente, alinhando com os seus protetores da UE e dos EUA, rasgou os acordos (de Minsk) que previam tal decisão. O democrata dos quatro costados, que dá guarida a descendentes de nazis confessos, como Stepan Bandera.
Costa, afirmou à sua chegada a Kiev, que a UE continuará a dar todo o apoio possível à Ucrânia, incluindo o militar, para que esta consiga a paz. Mas não uma paz qualquer! “A paz que não beneficie o agressor”.
Portanto, para os que advogam a continuação da guerra, estamos conversados quem só para eles são os agressores.
Entretanto, o “democrata dos quatro costados”, já não se importa que o Donbass determine o seu futuro, desde que se concretize o que desde há muito, implora: a entrada da Ucrânia para a NATO.
Como resposta à decisão dos principais interessados nos objetivos da guerra de fornecerem misseis de longo alcance, o Governo de Putin, responde com uma amostra da novíssima série de mísseis Oreshnik.
Eis algumas características destes mísseis: são ultrassónicos (3 quilómetros por segundo), podem transportar 6 ogivas (convencionais ou nucleares), são de uma precisão total e, até agora, nada os consegue intercetar.
Como exemplo, o jornalista brasileiro Pepe Escobar, no seu canal do YouTube, Pepe Café, diz que apenas uma dessas ogivas convencionais, pode reduzir a escombros, num raio de 2 quilómetros, a sede da NATO em Bruxelas.
Portanto, como se constata, temos a continuação da guerra na Ucrânia, na Europa, assegurada. Até quando e quais os resultados, veremos! Mas podemos (ou não?) imaginar.
Francisco Ramalho
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