Os sem-abrigo em
Portugal serão mais de 13 mil, em crescimento constante.
A cidade do Porto
terá mais de 600 pessoas sem-abrigo e recentemente o seu presidente Rui Moreira
e a maioria do seu executivo camarário rejeitaram rever e melhorar o plano de
contingência para os sem-abrigo.
A propósito dos
sem-abrigo que ocupam as portas do Teatro S. João, na Rua de Augusto Rosa e
Travessa do Cativo, o presidente do conselho de administração do Teatro
Nacional de S. João, no Porto, em Setembro último, anunciou que se estava a
trabalhar para promover a sua integração. No início do corrente mês de dezembro
tal ainda não acontecia.
O Presidente da
República Marcelo, em outubro último, repetiu o que vem comentando desde 2018,
«fazer tudo para num prazo razoável erradicar esta ferida social» dos
sem-abrigo». Na mesma altura o PR também comentou que «a pobreza é um fracasso
numa sociedade». Portugal terá mais de 2 milhões de pobres e a taxa de risco de
pobreza teve o maior aumento dos últimos anos passando para 17%.
Nos 50 anos do 25 de
Abril de 1974, a pobreza, os sem-abrigo, etc. (salários insuficientes e pensões
baixas, falta de habitação, falta de rede pública de creches e lares,
dificuldades no acesso à saúde e à escola pública, etc.), são vergonha e
consequência duma política de direita, que há mais de quatro décadas governos e
deputados do PSD e do PS, revezando-se no exercício do poder político, têm
praticado não resolvendo e agravando problemas nacionais. O Orçamento de Estado
da AD aprovado recentemente vai no mesmo sentido, não resolvendo problemas e
agravando desigualdades. Sem uma ruptura com a política de direita e o surgir duma
alternativa que defenda os valores do 25 de Abril e o desenvolvimento do País,
não sairemos da cepa torta.
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