segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

POBREZA, SEM ABRIGO, etc.



Os sem-abrigo em Portugal serão mais de 13 mil, em crescimento constante.

A cidade do Porto terá mais de 600 pessoas sem-abrigo e recentemente o seu presidente Rui Moreira e a maioria do seu executivo camarário rejeitaram rever e melhorar o plano de contingência para os sem-abrigo.

A propósito dos sem-abrigo que ocupam as portas do Teatro S. João, na Rua de Augusto Rosa e Travessa do Cativo, o presidente do conselho de administração do Teatro Nacional de S. João, no Porto, em Setembro último, anunciou que se estava a trabalhar para promover a sua integração. No início do corrente mês de dezembro tal ainda não acontecia.

O Presidente da República Marcelo, em outubro último, repetiu o que vem comentando desde 2018, «fazer tudo para num prazo razoável erradicar esta ferida social» dos sem-abrigo». Na mesma altura o PR também comentou que «a pobreza é um fracasso numa sociedade». Portugal terá mais de 2 milhões de pobres e a taxa de risco de pobreza teve o maior aumento dos últimos anos passando para 17%.

Nos 50 anos do 25 de Abril de 1974, a pobreza, os sem-abrigo, etc. (salários insuficientes e pensões baixas, falta de habitação, falta de rede pública de creches e lares, dificuldades no acesso à saúde e à escola pública, etc.), são vergonha e consequência duma política de direita, que há mais de quatro décadas governos e deputados do PSD e do PS, revezando-se no exercício do poder político, têm praticado não resolvendo e agravando problemas nacionais. O Orçamento de Estado da AD aprovado recentemente vai no mesmo sentido, não resolvendo problemas e agravando desigualdades. Sem uma ruptura com a política de direita e o surgir duma alternativa que defenda os valores do 25 de Abril e o desenvolvimento do País, não sairemos da cepa torta.



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