Tenho consciência de que, com este texto, poderei estar a infringir a “regra” que apreendi pouco depois de começar a participar n’A VOZ DA GIRAFA, lá pelos idos de 2015, e que dita que os posts não devem dirigir-se particularmente a alguém em concreto. Já o mesmo não se passa com os “comentários” ou “respostas”. Mas como, neste caso, não fui eu o autor do “pecado original”, vou avançar.
Tudo começou com um post de Vítor Colaço Santos (V.C.S.), a mim dirigido, em 24 de Novembro passado, referindo uma "Nota" que aparece no blogue, de que, aparentemente, ele nunca tinha dado conta, mas que está lá há vários anos. Pelos vistos V.C.S. não concorda com essa Nota e está no seu pleníssimo direito. No mesmo dia, respondi em “Comentário” e, pasme-se, essa resposta “desapareceu”, por efeito sabe-se lá de quê ou de quem. Só sei que fiquei surpreendido porque o autor do “desvio”, a existir, não fui eu e, talvez equivocado, sempre pensei que só o autor tinha possibilidades técnicas de interferir nos respectivos textos. Curiosamente, embora fora do activo, a verdade é que a minha resposta se mantém no arquivo mais “profundo” do blogue, como ainda há minutos constatei. Seja como for, V.C.S. leu o comentário desaparecido, porque, já depois de eu ter dado um “Alarme” no blogue, acabou por me responder, quer ao comentário, quer ao post. Inexplicavelmente, teceu aí algumas considerações pretensamente elogiosas a mim próprio, coisa que, nas nossas actividades bloguísticas, é perfeitamente dispensável.
No dia seguinte, V.C.S. voltou ao assunto com mais uma queixa sobre o funcionamento do blogue, alegando desta vez que lhe tinha desaparecido também um comentário ao seu próprio post “Plagiando - AlarmeII”. Curiosamente, e ao contrário do que acontece com o já referido meu comentário que também desapareceu, daquele não consta qualquer registo no tal “arquivo profundo” do blogue.
Confuso? Talvez um pouco.
A verdade é que V.C.S., no seu post “A Nossa Voz da Girafa sobe no Ranking…”, lamenta-se de que o coordenador (eu) ainda não se tinha pronunciado, pressupondo, erradamente, que eu estaria na disposição de apresentar queixa na Sociedade Portuguesa de Autores ou na Polícia Judiciária. Faz ainda alusão a uma possível ajuda técnica (se eu percebi bem…) de um familiar seu. E, de palpável, salvo erro e sem ofensa, nada mais, o que me deixou um pouco perplexo. Por isso, tomei a decisão - não sei se bem! - de me dirigir a V.C.S. por meios pessoais, através de email. Enviei-lhe três emails, em 10, 11 e 14 de Dezembro, sem sequer receber acusação de recepção e, claro, muito menos resposta às minhas questões. Fiquei na mesma perplexidade, até que a “alfinetada” apareceu, no Comentário de V.C.S. no seu próprio post, em 16 de Dezembro. Não poderia deixar de reagir, em tom obviamente desagradado, o que fiz em 17 de Dezembro e, como aí anunciei, aqui estou para, no meu ritmo, dar continuidade ao assunto.
Uma coisa é certa: não sou jurista nem informático. Sou um generalista que gosta da Girafa e que se predispôs a assumir o “cargo” de facilitar, dentro dos meios possíveis, o acesso de membros ou candidatos a isso, à participação no blogue. E penso que mais não deveria ser preciso. Mas, naturalmente, estou aberto a discutir quaisquer ideias e sugestões, para as quais convido todos a pronunciarem-se.
Também é certo que não considero este assunto como um possível prenúncio do fim do Mundo. Aliás, não lhe atribuo importância suficiente para com ele se perder tanto tempo e atenção. Pequenos problemas, por definição, não são grandes. Além disso, quem lida com computadores, nem que seja apenas como dactilografia ou pouco mais, sabe que os contratempos estão sempre a aparecer, e, na maioria das vezes, com mais ou menos umas voltas, eles lá se resolvem. Por mim, não estou disponível para acalentar qualquer teoria conspirativa. Feliz ou infelizmente, o blogue tem a dimensão que se conhece e é bom mantermos a noção da nossa real importância.
Quem sabe se, com um coordenador mais eficiente e proactivo, o alcance do blogue não seria muito maior? Pensem nisso.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.