quinta-feira, 12 de setembro de 2024

nos 100 anos de AMÍLCAR CABRAL

 


Amílcar Cabral nasceu a 12 de Setembro de 1924, em Bafatá, na Guiné. Foi assassinado em 20 de Janeiro de 1973, em Conakry, uma década depois do início da luta armada, por agentes do colonialismo fascista português. Amílcar Cabral era filho de cabo-verdianos, tendo concluído os seus estudos liceais em Cabo Verde, iniciou a sua vida em Portugal em 1945 e formou-se como engenheiro agrónomo, no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa. Desenvolve actividade cultural e política ligada à luta antifascista e anticolonialista com outros estudantes originários das colónias, como Agostinho Neto, Lúcio Lara, Marcelino dos Santos, Vasco Cabral, entre outros.

Amílcar Cabral foi um dirigente revolucionário da luta de libertação nacional dos povos guineense e cabo-verdiano, tendo sido fundador, em 1956, e principal dirigente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que em Setembro de 1973, já depois da morte de Amílcar Cabral, proclamou a independência da Guiné-Bissau.

Amílcar Cabral no que nos deixou escrito, além da denúncia do colonialismo e do fascismo português foca a sua inabalável vontade de lutar, como neste texto: «Eu jurei a mim mesmo que tenho que dar toda a minha vida, toda a minha energia, toda a minha coragem, toda a capacidade que posso ter como homem, até ao dia em que morrer, ao serviço do meu povo, na Guiné e Cabo Verde. Ao serviço da causa da humanidade, para dar a minha contribuição, na medida do possível, para a vida do homem se tornar melhor no mundo. Este é que é o meu trabalho».

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.