Amílcar Cabral nasceu
a 12 de Setembro de 1924, em Bafatá, na Guiné. Foi assassinado em 20 de Janeiro
de 1973, em Conakry, uma década depois do início da luta armada, por agentes do
colonialismo fascista português. Amílcar Cabral era filho de cabo-verdianos,
tendo concluído os seus estudos liceais em Cabo Verde, iniciou a sua vida em Portugal
em 1945 e formou-se como engenheiro agrónomo, no Instituto Superior de
Agronomia, em Lisboa. Desenvolve actividade cultural e política ligada à luta
antifascista e anticolonialista com outros estudantes originários das colónias,
como Agostinho Neto, Lúcio Lara, Marcelino dos Santos, Vasco Cabral, entre
outros.
Amílcar Cabral foi um
dirigente revolucionário da luta de libertação nacional dos povos guineense e
cabo-verdiano, tendo sido fundador, em 1956, e principal dirigente do Partido
Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que em Setembro de
1973, já depois da morte de Amílcar Cabral, proclamou a independência da Guiné-Bissau.
Amílcar Cabral no que
nos deixou escrito, além da denúncia do colonialismo e do fascismo português
foca a sua inabalável vontade de lutar, como neste texto: «Eu jurei a mim mesmo
que tenho que dar toda a minha vida, toda a minha energia, toda a minha
coragem, toda a capacidade que posso ter como homem, até ao dia em que morrer,
ao serviço do meu povo, na Guiné e Cabo Verde. Ao serviço da causa da
humanidade, para dar a minha contribuição, na medida do possível, para a vida
do homem se tornar melhor no mundo. Este é que é o meu trabalho».
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.