Como temos um primeiro-ministro “pimba” quanto baste, a sua esperteza saloia não espanta quem minimamente o conheça, e as explicações que dá para o disfarçar só acentuam aquela sua qualidade; de facto, o desplante com que nos diz que “é sua responsabilidade, em nome do povo português, estar ao lado daqueles que também arriscam a sua vida”, quando o que do seu oportunismo resultou não foi mais que estorvar quem trabalhava, atirando areia para os olhos da gente, num exibicionismo populista cujo objectivo não escapará nem aos mais papalvos.
Como não escapa a agressividade com que se dirige aos partidos de que precisa para poder aprovar o Orçamento, criando o ambiente propício para a sua queda, e depois tirar partido de ter sido desnecessariamente derrubado por políticos irresponsáveis, a quem só interessa o Poder, em prejuízo do bem-estar dos portugueses; e sendo claro que Montenegro não tem perfil para governar em minoria, também não ficam dúvidas de que pretende mesmo eleições quanto mais cedo melhor, porque a única capacidade que até agora se viu ao seu governo é na substituição de pessoas que tinham sido nomeadas pela anterior governação, houvesse ou não razão para isso, no mais, quanto mais durar a situação actual, maior será o retrocesso, e isso não o ajudará a ganhar maiorias...
Amândio G. Martins
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