segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Os incêndios não podem ser uma fatalidade cíclica

Comovo-mo muito pela destruição dos incêndios e, ainda mais, na morte de pessoas, de muitos animais e património reduzido a cinza. Comovo-me pelas descrição dos aldeões, através do seu sentimento de perda das suas casas e das suas fontes de alimentação, porém, não desistindo e com toda a coragem, valentia e determinação, dizem: 'Vamo-nos reconstruir!' São uma fonte de resiliência e, no limite, de heroísmo. O vasto número de incêndios, com vários focos e várias frentes(!), no Centro e Norte de Portugal, atingiu de forma dramática muitos concidadãos, que reclamam, com ampla justificação, uma resposta rápida e robusta por parte das entidades nacionais e europeias. Aqui, a solidariedade activa tem de ser concretizada, com urgência! A perda de vidas humanas, nomeadamente soldados da Paz faz-me curvar em sua homenagem, apresentando condolências. Se não fossem eles a tragédia teria sido inimaginável... Pergunto: os militares têm equipamento para apagar fogos mas, não actuaram, porquê? Porque não ardem (e ainda bem) as vastas áreas de eucaliptal, propriedade das indústrias de papel? Com a continuada desvalorização do interior, o seu abandono pela falta de povoamento, o nosso País continua a pôr-se a jeito para estas repetições... Urge vontade política para mudar de visão e práticas, no interesse de Portugal, já!

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