Tanto os facínoras que mandam em Israel como os que mandam na Rússia recorrem aos mesmos argumentos para justificar a barbárie; de facto, se os primeiros, para apanhar um suposto terrorista, não hesitam em fazer em cacos prédios inteiros com a gente lá dentro, escolas, hospitais, acampamentos de refugiados e até ambulâncias de socorristas devidamente assinaladas, os segundos, para a mesma carnificina, põem o sofisticado Prescov a “portamentir” que só atacam instalações militares, que os restantes danos são provocados pelos que mandam na nação invadida, como se a parte decente do mundo fosse constituída só de mentecaptos.
Mas deu-se o que poucos imaginariam poder um dia acontecer, que foi aceder ao posto mais alto da chamada Casa Branca um admirador daqueles monstros, que lhes inveja o poder absoluto e a mesma falta de escrúpulos que o move a ele também, que lhe vai permitindo desfazer tudo o que ainda funciona bem no seu próprio país e em todo o lado, querendo forçar as lideranças de outros países a adaptar-se ou sujeitar-se às suas aleivosias; resta a esperança de que a luz há-de vencer a treva e os monstros explodirão, levando junto todos os serventuários que lhes fazem o jogo sujo um pouco por todo o lado...
Amândio G. Martins
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