quarta-feira, 24 de julho de 2013

O nosso PR sempre atrasado.

Vir agora o nosso PR assumir que aceita o Governo que antes havia deixado suspenso de um putativo acordo, fora de tempo, com o maior partido da posição, é uma vez mais reagir em atraso.

Se, haveria o risco de há 10 dias, justificado durante 11 minutos pelo nosso PR de ir a eleições, que nada iriam eventualmente resolver, ter vindo o nosso PR a arrastar os pés, para agora tomar esta decisão que deveria antes ter tomado, é sempre reagir em atraso.

Antes, faz dez dias, fez um discurso com, no mínimo, 2 anos de dilação.

Agora vir fazer o que deveria ter feito há 10 dias, é uma vez mais reagir sempre em atraso.

Mas, é o que temos e com que havemos de ter que lidar, dado que outras formas supostamente hostis também não são – de forma alguma - o que nos possa trazer quaisquer soluções para o nosso futuro, que continua sempre com poucas perspectivas de ser o melhor e o bem encaminhado.

Assim, espera-se que o Governo – agora ressuscitado – seja capaz de governar de forma bem melhor do que fez nestes dois últimos anos – governou mal - , e que seja muitíssimo  mais eficiente, transparente, lúcido, realista e explique tudo o que vai fazendo, o que não quis ou não soube, até aqui fazer.

Espera-se que não haja mais lutas de galos a ver quem manda mais e quem sai e depois entra, e não saiu, mas estava para o fazer, e depois voltou.

E que haja respeito por uma população em desespero e um País a desfazer-se a cada dia que passa.

E, agora depois de todos estes atrasos, o nosso PR tem por obrigação perante o País e face ao que fez - e fez que com outros fizessem - nestas duas últimas duas semanas, não voltar a andar atrasado, e de fazer com que os dois anos que temos pela frente funcionem bem melhor do que estes dois últimos.

E não vai ser a AR a controlar - moções! - o Governo com maioria parlamentar, deverá o PR fazer o controlo activo, dar-nos informações de como acha que tudo está a correr – não o fazer mais, em atraso! – e, de quando em vez ir assistir a algum conselho de Ministros, nunca  para intervir mas para se mostrar presente, como PR que tomou as decisões que quis tomar, mesmo em atraso.

Augusto Küttner de Magalhães

Julho 2013

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