Fomos ontem confrontados com o aparecimento do cadáver de uma idosa demente, desaparecida do Hospital S Francisco Xavier.
A tragédia começou com o hospital a proibir o marido de a acompanhar dentro da urgência, não obstante a sua condição demencial. Afinal acabou por aparecer numa zona de mato nas imediações do hospital cerca de dois meses depois???
Perguntas:
-Não seria do interesse do próprio hospital que estivesse acompanhada? Afinal, sendo demente, como podia esta paciente explicar a sua situação aos profissionais?
-Quem a procurou depois do desaparecimento? Foi sequer procurada? Já vi aparatosas buscas de crianças (Maddie!!) e criminosos (Pedro Dias, que assassinou , lá está, um guarda)? Que meios foram mobilizados? É que os que a procuraram, se eram profissionais, só podem sentir-se envergonhados! Afinal estava ali bem perto e foi encontrada por um popular. Ficamos com a sensação que há desaparecidos mais importantes que outros. Não estou demente mas já sou idoso e isto dá-me que pensar.
E tenho a certeza que os meus filhos, acompanhados dos meus perdigueiros, farão melhor trabalho se eu alguma vez desaparecer naquelas circunstâncias. Idoso, demente, descartável, afinal todos caminhamos a passos seguros para esta situação.
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