PERSEGUIDA
Courbet chamou-lhe “A origem do mundo”
À parte da mulher mais escondida
A que algumas chamam “a perseguida”
Que não podem descuidar um segundo.
A Natureza dotou-as no fundo
Do sinal que mais as identifica
Tão igual na pobre como na rica
Onde guardam o sublime e profundo.
E Gustave Courbet pô-lo na arte
Pintando aquela tão íntima parte
Que uma foto não mostrava mais real;
Se ao tempo escandalizou a gente
Ainda hoje não é diferente
Para os que no que está bem só vêem mal...
Amândio G. Martins
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