FREUD, A CRENÇA DIVINA E A NATUREZA HUMANA
O filme, “A ÚLTIMA SESSÃO DE FREUD”, aí em exibição, é um tratado sobre a crença divina, a duvida sobre ela, a não crença ou ateísmo, e a vulnerabilidade humana sobre tudo isto.
Sigmund Freud, o pai da psicanálise, uma das mentes mais brilhantes do século passado e da humanidade, era de ascendência judaica e ateu. Nasceu na atual Rep. Checa ou Chéquia como dizem agora, pertencente ao então Império Austro- Húngaro, tendo aos 3 anos de idade, com a família, vindo para a Áustria e no final da vida, já bastante doente, mas mesmo assim, foi perseguido pela Gestapo e fugiu com a filha Ana, para Londres.
O filme é o relato (excelente), de uma longa conversa/debate entre Freud e outro brilhante colega seu, professor na universidade de Oxford, C.S. Lewis que, ao contrário dele, como já disse, era crente.
Freud morre (suicida-se com a ajuda do seu médico) em grande sofrimento com um cancro no palato, a 23 de setembro de 1939. Uma época muita parecida com a atual. Soavam sobre a Europa, tal como agora, os tambores da guerra. Os tambores e já, também como agora, os canhões.
Hitler e o seu braço direito para a propaganda, Goebbels, manipularam o povo alemão e o resultado foi o que se sabe; 50 milhões de mortos.
O resultado dos atuais manipuladores, com meios incomparavelmente bem maiores, comparado com o da 2ª Guerra Mundial, o desta, poderá considerar-se com o de uma mera escaramuça.
Como se constata, a evolução moral do ser humano, é zero! Mas capaz do pior e do melhor. Então, evidentemente, abramos os olhos e exijamos aos atuais manipuladores, se a tiverem, a sua melhor parte.
Francisco Ramalho
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