De todas as notícias que vi/ouvi sobre a “expulsão” da delegação de eurodeputados do Partido Popular Europeu que se dirigiu à Venezuela para “observar” as eleições, nenhuma foi além do facto em si, que nada de novo nos trouxe sobre os procedimentos de Maduro. Felizmente, ouvi de Marcos Farias Ferreira, comentador da RTP 3, um único comentário que adiantou alguma coisa. Em primeiro lugar, que a expulsão ou, se quisermos ser mais precisos, a não autorização de entrada no país, não foi surpresa nenhuma, atendendo a que o mesmo já se tinha passado, em 2019, com outra delegação chefiada pelo mesmíssimo sr. Esteban González, distinto membro do Partido Popular espanhol, que, sistematicamente, não perde oportunidade de acoplar a Venezuela de Maduro a Pedro Sánchez. Depois, que a iniciativa da delegação dos eurodeputados, maioritariamente espanhóis, sabendo, à partida de Madrid, que lhes seria barrada a entrada na Venezuela, não passava de um artifício para uso interno, em prol da política do sr. Feijóo. Talvez por se aperceber disso nos aparece, nas imagens televisivas, um Bugalho como que escondido atrás da delegação, a modos que envergonhado do logro em que caiu. Ou quis cair, vá-se lá saber…
Público - 30.07.2024
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