As razões apontadas para os prejuízos que os bancos centrais da zona euro registaram no exercício de 2024, pelo terceiro ano consecutivo, são o alto nível do preço do dinheiro, isto é, das taxas de juro, que são determinadas por eles próprios, sob a batuta de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE). Sabemos que não é nenhuma desgraça e que a lógica de funcionamento desses bancos não é a mesma que norteia os bancos comerciais ou os agentes económicos em geral, porque o escopo que a todos anima assume naturezas diferentes. Não obstante, é curioso, para não dizer caricato, constatar que, com as “indiscutíveis” directrizes impostas pelo BCE, no afã de “salvar” a economia europeia, se está a levar à falência a própria instituição. Chama-se a isto provar do próprio veneno. E os accionistas do BCE, os bancos centrais dos países da UE, renovam o mandato da presidente que lá colocaram, que está a delapidá-los a todos? Ou mudam as regras básicas do “jogo”?
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