Os trabalhadores do Lidl em França iniciam greve em 7 de Fevereiro, por considerarem que os aumentos salariais foram insuficientes e contra os planos da empresa de tentar impor a abertura ao domingo em todas as lojas. Actualmente só metade das lojas abrem ao domingo e para os trabalhadores admitidos antes de 2016 o trabalho ao domingo é voluntário. Os trabalhadores pretendem ainda melhores condições de trabalho, uma vez que a falta de pessoal provoca uma pressão excessiva sobre os trabalhadores.
O Lidl em França
terá 1600 lojas e 45000 trabalhadores. Apesar dum constante crescimento, desde
2022 o Lidl dispensou mais de 2200 trabalhadores, obrigando os restantes a um
esforço acrescido o que provocou um aumento de acidentes de trabalho.
Entre 2019 e
2024 a actualização salarial foi com base na inflação, apesar de impor objectivos
de rendimento profissional mais elevados e de existirem disparidades salariais
em várias categorias profissionais.
Depois de
três meses de negociação, não existiu acordo com os sindicatos, sendo decidido
iniciar uma greve por tempo ilimitado, embora não abrangendo todas as lojas no
mesmo dia. Além da greve estão previstas manifestações e outras acções para
apoiar e divulgar a luta e reivindicações dos trabalhadores.
(informação
de Uni Global Union)
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