sexta-feira, 5 de julho de 2013

O "avião de Snowden"

No dia em que o governo português se esfarela putrefacto, há ainda um toque de "requinte" nesse esboroar: a proibição de escala em Lisboa do avião de Evo Morales, Presidente da Bolívia, a bordo. Evo Morales? Não, "quem lá vinha" era Snowden o "espião" que os Estados Unidos nos impingiram como tal. Ah, voltei a enganar-me, afinal não foi devido a nenhum dos dois que existiu a proibição, foi simplesmente... por razões técnicas!
Pobre povo português! Nos que pensávamos estar a viver uma feroz "guerra" ideológica em que os estertores de poder levam a que os dirigentes se sirvam de tudo para lá se manterem, afinal não, o que o que realmente existiu foi... uma qualquer pista de aterragem que impediu um Chefe de Estado estrangeiro de reabastecer o seu avião oficial.
O nosso auf wiedersehen a Passos, Portas e (ah, se fosse possível!)... ao P.R.. Já nem os "negócios" lhes servem para evitar o "assanhamento"!

Nota; enviado, como carta, ao PÚBLICO em 3/7/2013 

2 comentários:

  1. Sem dúvida, Fernando:

    - O nosso auf wiedersehen a Passos, Portas e (ah, se fosse possível!)... ao P.R.. Já nem os "negócios" lhes servem para evitar o "assanhamento"!



    Abraço

    Augusto

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  2. O que se passou com o avião do Presidente Morales, só envergonha quem tem vergonha e noção das responsabilidades. Esta gente irresponsável, que prejudica as relações entre os povos e nações, em vez de reconhecer o erro e pedir desculpas, assobia para o lado.

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