Pão
de queijo é escolhido como 3º melhor pequeno-almoço do mundo, segundo o site de gastronomia TasteAtlas. A publicação
ainda afirma que o pão de queijo tem suas origens nas invenções culinárias dos
escravos africanos, a partir de resíduos de mandioca e, mais tarde, no fim do
século XIX, em Minas Gerais, o queijo e o leite passaram a fazer parte da
receita do prato. Foi no estado de Minas Gerais, região Sudeste do Brasil, que
o queijo e o leite começaram a ser adicionados aos bolinhos de amido, e foi
criado o pão de queijo. Atualmente, o café da manhã brasileiro é amplamente
consumido em diversos países do mundo, especialmente nos Estados Unidos e no
norte da Argentina. Essa publicação demonstra que a receita mineira tem passado
por um processo de internacionalização cada vez mais alargada, em que cidadãos
de diferentes partes do mundo experimentam outras possibilidades, novos
produtos e serviços voltados à gastronomia internacional, que oferece
experiências e vivências até recentemente desconhecidas ou que eram possíveis somente durante as viagens pelo país ou região de origem. Desse modo, pode-se
afirmar que o pão de queijo corrobora com o discurso de que o patrimônio
constrói o sentimento de um bem importante que não pode ser perdido e que faz
parte da essência dos lugares e cultura mineira.
Fonte: https://opopular.com.br/magazine/p-o-de-queijo-e-escolhido-como-3-melhor-cafe-da-manh-do-mundo-aponta-levantamento-1.3026120
Muito interessante. Muito obrigado por nos trazer aqui este naco da história gastronómica do seu país. O nosso, Portugal, que tanto levou para aí, como deve saber, também tem uma rica história gastronómica. Estive no seu, já lá vão uns anitos bons, nos EUA, em diversos aqui da Europa, por África e Extremo Oriente (estive na Marinha) e posso dizer ao amigo Jean Carlos, modéstia à parte e, com certeza, sendo porta-voz aqui dos meus compatriotas, acho a "comidinha portuguesa" das melhores do mundo. E quase sempre baseada na história ancestral do povo. Dos povos. Conhece Portugal? Eu sou do sul, mas todo o meu país é rico e diversificado nessa matéria, sou alentejano. Hoje, pela primeira vez este ano, vou fazer uma açorda de beldroegas com bacalhau para o almoço.Não deve imaginar o que seja... Nem aqui alguns companheiros de escritas de cá. Trata-se de um prato alentejano. Beldroegas, são umas ervas que aparecem em locais frescos, ou regados, pela primavera/verão. Um abraço aí para esse lado do Atlântico.
ResponderEliminarCaro Francisco Ramalho, muito obrigado pela rica apreciação do meu texto, fez-me viajar por sua escrita. Sim, conheço Portugal. Tive a honrosa oportunidade de estudar na Universidade do Algarve, em 2008-2009, durante estágio doutoramento em parceria com a Universidade do Brasil e em 2014 no pós-doutoramento. Todos os momentos fui acompanhado pelo Prof. Dr. João Albino Silva. Também estive por aí em outros anos para participar de eventos em Évora, Coimbra, Covilhã [...]. Foi um tempo enriquecedor para mim, pois foi possível conhecer de perto parte da rica história gastronómica de Portugal, do fado e outros patrimónios de vosso país. Temos muito de vossa cultura no Brasil, mas nada se compara com o que encontramos por aí. Confirmo que não conheço uma açorda de beldroegas com bacalhau, mas imagino que é uma referência gastronómica alentejana, entre tantas. Obrigado pela oportunidade de aprender um pouco mais sobre Portugal, amigo Francisco Ramalho, sou fã de sua terra. Gosto tanto que escrevo algumas linhas sobre meus estudos e viagens por Portugal para o Jornal Mundo Lusíada de São Paulo, Brasil - editorial que pertence a comunidade lusitana da principal cidade brasileira. Esse jornal publica artigos de lusitanos, de luso-brasileiros e de admiradores (como eu) que teve algum vínculo com sua gente. Vou parar por aqui, mesmo querendo escrever um pouco mais, pois escrever ou falar sobre Portugal é sempre uma viagem pela memória [...]. Um abraço para esse lado do Atlântico também.
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