sexta-feira, 22 de março de 2024

Ajuste de contas com a Democracia

 

Foi o que disse o chefe dos cinquenta pro-nazis que vão passar a conspurcar ainda com mais ruído o Parlamento português, honra lhe seja feita, que não engana ninguém quanto aos seus desígnios de “limpeza” de Portugal; de facto, como também tinha dito, num comício de campanha, uma tal Rita Matias, eles são superiores em tudo, pelo que a imensa massa de inferiores que constitui a população portuguesa que se cuide, a começar pelos plumitivos que, desde o início, sempre relativizaram o seu linguajar arruaceiro, porque Imprensa livre e liberdade de opinião só para os que tiverem a mesma que eles.

Isto porque, quando aquele “elemento” afirma, numa entrevista à RTP, que o crescimento do seu partido, somando cinquenta assentos no Parlamento, justamente nos cinquenta anos do 25-A, é um ajuste de contas com a história está a dizer, à cidade e ao mundo, que vão a passos largos a caminho de repor o anterior regime; enquanto isto, aqueles que já se arrogaram a condição de “muralha de aço” da revolução democrática caminham avante para o fundo do poço, sem se vislumbrar ali uma cabeça que diga alguma coisa que faça sentido, não conseguindo nada mais construtivo que ameaçar com uma “moção de censura”, sem a mínima noção do ridículo, algo que ainda nem sequer existe, quando o que vai ser preciso é que as forças a quem a democracia diz tudo, se realmente querem defendê-la, façam menos disparates...

 

Amândio G. Martins

 

 

 

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