LISBOA CAPITAL DA SOLIDARIEDADE
Realizou-se em Lisboa uma grande manifestação pelo povo mártir da Palestina.
Da embaixada de Israel à Assembleia da Republica, milhares de pessoas empunhando cartazes e bandeiras e gritando palavras de ordem a propósito, durante horas, transformaram ontem Lisboa na capital da solidariedade.
Evidentemente que perante a monstruosidade que está a acontecer há já 6 meses, onde ninguém é poupado, onde para além dos bombardeamentos, se utiliza até a fome como arma de guerra, onde a maioria das vítimas são os mais fracos e indefesos; mulheres e crianças, milhares delas, mas até jornalistas, mais de 100, médicos, pessoal de agências da ONU e voluntários de organizações assistencialistas, onde já se contam quase 40 mil mortos, a manifestação devia ser ainda muito maior.
No final, frente à AR, usaram da palavra representantes das organizações promotoras da manif. O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), o Movimento pelos Direitos do Povo Palestiniano e pela Paz no Médio Oriente, a CGTP-IN e uma senhora palestiniana que falou em nome do seu povo e da sua pátria.
Evidentemente que todos apontaram o seu dedo acusador ao Estado sionista, mas também aos hipócritas que o apoiam às claras ou mais veladamente. Como é, respetivamente, os EUA (uma das palavras de ordem foi: “os Estados Unidos a Armar, Israel a Bombardear!) e os seus aliados e vassalos com destaque para a UE.
Já dissemos que foi uma grande manifestação mas que ainda devia ser muito maior. Um dos principais motivos porque não foi, é que a comunicação social dominante, como habitualmente, em obediência aos seus donos e/ou a quem a controla, também solidários com todas as guerras que os seus homens de mão concretizam, não a divulgou.
Portanto, uma CSD, não isenta e pluralista, como devia ser.
Mas, apesar de tudo, como muitas vezes lá se gritou, e porque um povo só é vencido quando se rende;
A PALESTINA VENCERÁ!
Francisco Ramalho
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