Spínola nas suas funções e altos cargos desempenhados após o 25 de Abril de 1974, procurou sempre dificultar e impedir os objectivos e conquistas da Revolução de Abril, apoiando os que a atacaram. Tentou impedir a extinção da PIDE. Não pretendia que presos políticos fossem libertados. Foi contra a descolonização e opôs-se à independência dos novos países que resultaram das ex-colónias. Conspirou, organizou e apoiou as tentativas de golpe contra o 25 de Abri, em Julho de 1974 o golpe Palma Carlos e em 28 de Setembro de 1974 a chamada «maioria silenciosa». Já depois de afastado dos cargos que lhe tinham sido confiados, foi o principal responsável pela tentativa de golpe de 11 de Março de 1975. Foi ainda um dos fundadores do grupo terrorista MDLP, que efectuou atentados contra instalações e pessoas do PCP, outros partidos de esquerda e sindicatos, sobretudo no chamado verão quente de 1975.
Spínola nasceu em
Abril de 1910 em Estremoz. De 1968 a 1973 foi governador da Guiné. Em Janeiro
de 1973 foi assassinado Amílcar Cabral, líder do PAIGC (Partido Africano para a
Independência da Guiné e Cabo Verde). Foi general desde 1969 e em 1980 foi-lhe atribuído
o título de marechal.
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