NAVEGADOR
Partiu sem saber bem para aonde ia
Quando chegou não sabia onde estava
Ninguém por ali com ele contava
Mas valeu-lhe a perversa simpatia.
Recorreu a toda a sua ousadia
Para o apoio que necessitava
Enganando a gente que confiava
Nas bugigangas que ele oferecia...
Quando não resultava a forma astuta
Não hesitava usar da força bruta
Espalhando contra si grande aversão;
Dava um chouriço e queria um porco
Quem não o satisfizesse era morto
Malvadez que nunca teve punição...
Amândio G. Martins
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