É incompreensível
como o poder político ucraniano, de que o presidente Zelensky é desde 2019 a
face mais visível e o seu porta-voz permanente, convive com a escalada da
tragédia na Ucrânia, os milhares de mortos, os imensos e dolorosos sacrifícios
do seu povo, os milhões que fugiram da guerra, a destruição de estruturas e
edifícios de todo o tipo, com o PIB a diminuir quatro vezes e a dívida a chegar
a 100% do mesmo, com os E.U.A., Nato, U.E. e indústria militar insistindo no
prolongamento da guerra, empurrando para um conflito, com agravamento recente, que
poderá ocasionar graves consequências para a humanidade.
Os acordos de Minsk
foram uma tentativa para evitar um conflito na Europa e uma base para uma
negociação entre Ucrânia e Rússia, mas como confirmaram Macron (França) e
Angela Merkel (Alemanha) foram sabotados para permitir que a Nato rearmasse a
Ucrânia na sua intenção e acção de continuar o cerco à Rússia. Confirmou-se
também o envolvimento da Ucrânia na sabotagem e atentado contra o gaseoduto
Nord Stream, com conhecimento e aprovação de Zelensky. A mobilização militar
está cada vez mais jovem, os ucranianos com 16 anos serão incluídos no registo
de recrutas e aos 17 anos serão registados no exército.
A guerra na Ucrânia
não se iniciou em Fevereiro de 2022, mas decorre desde 2014, embora a invasão
da Rússia seja condenável. O conflito envolve desde o início a Nato, E.U.A. e
U.E. A constituição ucraniana não está a ser cumprida, o mandato de Zelensky
terminou em Maio e deveriam realizar-se eleições, são atropeladas as liberdades
democráticas, tolerados os neonazis, proibida e reprimida qualquer oposição com
ilegalização dos respectivos partidos,
censurada ou proibida a comunicação social que não apoie o actual regime
e discriminados ucranianos por motivos linguísticos, religiosos e políticos.
Existe um movimento
internacional «A outra Ucrânia» que tenta chegar à comunidade internacional e
faz apelos às várias organizações a começar pela ONU, defendendo a paz e a
resolução do conflito ucraniano com base nas verdadeiras razões da sua
ocorrência.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.