quinta-feira, 22 de agosto de 2024

UCRÂNIA & Zelensky

 


É incompreensível como o poder político ucraniano, de que o presidente Zelensky é desde 2019 a face mais visível e o seu porta-voz permanente, convive com a escalada da tragédia na Ucrânia, os milhares de mortos, os imensos e dolorosos sacrifícios do seu povo, os milhões que fugiram da guerra, a destruição de estruturas e edifícios de todo o tipo, com o PIB a diminuir quatro vezes e a dívida a chegar a 100% do mesmo, com os E.U.A., Nato, U.E. e indústria militar insistindo no prolongamento da guerra, empurrando para um conflito, com agravamento recente, que poderá ocasionar graves consequências para a humanidade.

Os acordos de Minsk foram uma tentativa para evitar um conflito na Europa e uma base para uma negociação entre Ucrânia e Rússia, mas como confirmaram Macron (França) e Angela Merkel (Alemanha) foram sabotados para permitir que a Nato rearmasse a Ucrânia na sua intenção e acção de continuar o cerco à Rússia. Confirmou-se também o envolvimento da Ucrânia na sabotagem e atentado contra o gaseoduto Nord Stream, com conhecimento e aprovação de Zelensky. A mobilização militar está cada vez mais jovem, os ucranianos com 16 anos serão incluídos no registo de recrutas e aos 17 anos serão registados no exército.

A guerra na Ucrânia não se iniciou em Fevereiro de 2022, mas decorre desde 2014, embora a invasão da Rússia seja condenável. O conflito envolve desde o início a Nato, E.U.A. e U.E. A constituição ucraniana não está a ser cumprida, o mandato de Zelensky terminou em Maio e deveriam realizar-se eleições, são atropeladas as liberdades democráticas, tolerados os neonazis, proibida e reprimida qualquer oposição com ilegalização dos respectivos partidos,  censurada ou proibida a comunicação social que não apoie o actual regime e discriminados ucranianos por motivos linguísticos, religiosos e políticos.

Existe um movimento internacional «A outra Ucrânia» que tenta chegar à comunidade internacional e faz apelos às várias organizações a começar pela ONU, defendendo a paz e a resolução do conflito ucraniano com base nas verdadeiras razões da sua ocorrência.

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