NEVOEIROS
Afligem-me os meus próprios nevoeiros
Que não me deixem ver com claridade
Por onde não devo ir à vontade
Para me desviar dos atoleiros...
Não saber quando dou passos certeiros
Que não me ilude outra realidade
Antes que me desengane a verdade
Quando já desperdicei muitos meios.
Poucos pensamos quanto é curta a vida
Abusando de forma repetida
Iludidos com falsas perspectivas;
Depois de brincarmos muito aos imortais
Vemos que o demasiado foi de mais
E não há como reverter os dias.
Amândio G. Martins
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