segunda-feira, 9 de junho de 2014

Vasco Pulido Valente não mede as suas palavras

Vasco Pulido Valente nem sempre tem cuidado em «polir» as suas palavras. Generaliza, «atirando boca fora» afirmações que magoam. Sendo, por isso, injusto. Dou este exemplo: no passado dia 7, declarou que "os portugueses detestam a iniciativa, o empreendedorismo, a inovação." 
Ora não é verdade. E não foi preciso pensar muito nem procurar argumentos contra esta posição pessimista do colunista: na mesma edição do Público, na página 17, os jornalistas João Pereira e Romana Borja-Santos davam a conhecer a atribuição do Prémio Diáspora (da Cotec) que distinguiu nesta sétima edição, o empreendedorismo de portugueses no estrangeiro. 
Mas em Portugal, não faltam empreendedores e não faltam concursos e iniciativas institucionais a incentivar projectos. E não há mãos a medir quanto a ideias, que os portugueses são criativos.
Há que motivar, procurar conhecer e elogiar o que se vai fazendo em prol do bem comum pelo país fora. 
O bem que se faz é silencioso e discreto. Talvez por isso não chegue aos ouvidos (nem aos olhos) de Vasco Pulido Valente e de muitos outros. 

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