terça-feira, 14 de dezembro de 2021

O foragido foi detido. Há que extraditá-lo

 

 A detenção do foragido à Justiça, João Rendeiro 

foi fruto de um bom trabalho empenhado da Polícia Judiciária em ligação com as autoridades sul-africanas. Aquele criminoso gozou literalmente com a Justiça, que o «deixou» fugir, e com os portugueses. Até gente do senso comum ficou contente e mais ainda os roubados do BPP. Já em 2013, o Banco de Portugal condenou-o a pagar uma multa de 1,5 milhões de euros. Dois anos depois a CMVM reduziu a soma para 1 milhão(!). Nunca pagou! Justificando que não
possuía património para pagar a coima... Coitadinho. Mas, agora fugiu para Londres, depois para o Catar e por fim, em direcção à Africa do Sul, sempre em avião privado...
Associar, como fez Rui Rio, a descoberta num hotel luxuoso, onde o prevaricador se encontrava escondido, tendo ficado em prisão preventiva, à actual campanha pré-eleitoral, dizendo que Rendeiro teve azar, porque estamos próximo de eleições(!), não lembra ao diabo nem pode vir de alguém com sanidade mental... 
O sr. Rio está obnubilado? Sabemos que a independência do poder judicial é para este - excessivo ou estranho... mas, a judicialização política abre portas ao populismo e Rui Rio gosta de usar a maçaneta para a direita! Ficar-lhe-ia bem ter dito, já que Rendeiro foi detido, há que conjugar esforços para ser extraditado.

Vítor Colaço Santos 

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