terça-feira, 21 de dezembro de 2021

O PSD ao centro...

 

  ... então, agora que dá jeito, o PSD já não é um partido de direita? É, e sempre foi! Na política, a demagogia paga-se mais cedo do que tarde. O dito centrismo foi parido no congresso, sem propostas. Foi um fartar de unanimismo, com uma excepção. Os que ontem desancavam o líder, Rui Rio, numa batalha campal sem quartel, hoje estão todos de braço dado porque cheira a poder e à distribuição de lugares. Nem que tenham de vender a alma do diabo... passadista. Solicitam em forma de pressão que o PS, caso ganhem as eleições e formem governo, o viabilize. É mais fácil caírem nos braços do Chega... tendo-o feito nos Açores, para formar governo, coligados com este partido proto-fascista. Daquele conclave saiu só ambição de poder e de programa nem vê-lo. 

Rio diz tudo e o seu contrário: é mau a TAP fechar, mas também o é porque suga o erário público. Que solução adianta? Zero. Há um mar de más políticas do PSD quando foi desgoverno: Desde o Citius em estado de sítio da Justiça, passando pela EDP e seus benefícios, os vistos Gold que escondem opacidades criminosas e por aí fora.

Os portugueses na busca incessante pelo pão faz com que tenham pouco tempo para a política e... Rio socorre-se da nossa amnésia para alimentar expectativas. Ainda há memória de elefante.
O centro é o pantanoso centrão do bloco central de interesses que tem dado tanto jeito e dividendos aos quase «siameses», PS/PSD. Em nome da democracia e da pluralidade: maioria absoluta e bloco central - não!
Vítor Colaço Santos

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