Desde sempre se verificou que, nas relações entre países, os interesses se sobrepõem muitas vezes aos princípios, mas os disparates proferidos por Lula da Silva acerca da guerra que o facínora Putin iniciou e prossegue selvaticamente em território ucraniano, não contribuem para a paz nem abonam nada o seu prestígio; de facto, o voluntarismo com que Lula pede “paciência” para um tal bandido, mesmo que a ideia seja “atapetar” o caminho da próxima viagem a Moscovo, só pode desconcertar a maioria daqueles que têm da sua figura uma imagem inspiradora.
Para o presidente do Brasil aparecer na China com um tal desplante, pretendendo que se passe uma esponja pelos hediondos crimes cometidos pela bandidagem russa na Ucrânia, apelando aos invadidos que se rendam e a quem os ajuda que deixe de ajudar, a única coisa plausível que me ocorre é que os chineses lhe terão dado a beber “água do cu lavado”, que foi um feitiço muito popular nas aldeias do nosso país e terá chegado também à China, pelas seculares relações connosco.
Dizia-se noutros tempos – não sei se ainda funciona – quando uma rapariga tinha conseguido um noivo muito invejado por outras, estas acusavam-na de lhe ter dado “água do cu lavado”, percebendo-se ser aquela água com que se lavava por baixo, sobretudo se o rapaz pertencia a uma escalão superior ao da felizarda; ou quando percebiam que uma rapariga andava apaixonada por um rapaz que lhe não correspondia, aconselhavam-na, meio a brincar, meio a sério, que lhe desse a tal água...
Amândio G. Martins
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