Sem o controlo e fixação de preços o anunciado IVA zero pode passar a ser mais um fiasco do governo/PS.
A fixação de preços máximos para serem
praticados em todo o comércio, com base em custos reais e sem especulação, pelo
menos para os 44 produtos alimentares que foram indicados para aplicar o IVA
zero, era a forma mais clara e transparente para consumidores e comerciantes
lidarem com o badalado ataque à inflação e ao aumento brutal do custo de vida
que está a provocar.
Dá a ideia que o acordo de cavalheiros do
governo/PS é só com a grande distribuição, quando o universo comercial de venda
de alimentos é imenso e diverso.
Com preços máximos fixados o consumidor saberia
que não era obrigado a pagar mais, o comércio não estava impedido de concorrência
com preços mais baixos e, eventualmente, perante situação em que o preço máximo
não permitisse a margem de ganho razoável, o comerciante contactaria as
entidades fiscalizadoras, justificando porque tinha que praticar preço
superior.
O governo/PS irá entregar a fiscalização do
preço dos alimentos a empresas, pagando 230 mil euros. Talvez se justificasse o
reforço da ASAE em número de profissionais e meios, que permitisse mais
eficácia na sua acção.
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